Felizmente, o aumento crescente da popularidade dos bichanos têm contribuído para acabar com uma série de mitos a respeito da espécie. Mesmo assim, não é raro se deparar com algumas noções equivocadas, como a ideia de que os felinos requerem menos cuidados com a saúde, como não precisar se preocupar com a vacinação de gato.
Mas isso não é verdade. Da mesma maneira que os cães, os bichanos também dependem de uma série de cuidados preventivos a fim de que tenham mais qualidade de vida e longevidade, a começar pela vacinação de gato.
No passado, ainda havia certa divergência acerca dos riscos e benefícios de permitir ao bichano acesso à rua. Hoje em dia, a maior parte dos especialistas concorda que o ideal é que felinos domiciliados passem a maior parte do tempo dentro de casa.
Em casa, eles estão menos sujeitos à contaminação por doenças contagiosas, assim como a outras situações adversas, como brigas com outros animais, atropelamentos, maus tratos, etc.
Dito isso, por mais que façamos o possível para garantir a segurança do pet, acidentes eventualmente acontecem. Nesse sentido, muita gente já passou pela situação de o gato acabar escapulindo ao ver a porta aberta, por exemplo. Por esse motivo, é sempre importante manter o amigo de quatro patas protegido.
“Além de prevenir inúmeras doenças em nossos pets, garantindo mais qualidade de vida para eles, temos que lembrar que algumas doenças prevenidas com a vacinação de gato podem afetar também o ser humano, causando danos à saúde de toda a família”, explica a Dra. Kelli Nicida, médica-veterinária e coordenadora da rede Seres.
Uma das principais vacinas para gatos é a antirrábica, popularmente conhecida como vacina da raiva. Ainda que frequentemente associada aos cães, a doença que ataca o sistema nervoso também pode afetar outros mamíferos, inclusive os felinos.
Fatal na quase totalidade dos casos, a doença causada pelo Lyssavirus tem como alguns de seus sinais clínicos:
Conforme a doença progride, o bichano apresenta ainda paralisia geral do corpo.
Outra vacina imprescindível para a proteção dos gatos domésticos que não pode faltar na carteira de vacinação de gato é a vacina múltipla ou polivalente. Disponível nas versões V3, V4 e V5, ela auxilia na proteção contra as seguinte doenças nos felinos:
Também conhecida como parvovirose felina, é especialmente perigosa para os filhotes, causando quadros graves de vômito e diarreia.
Causada por um vírus altamente contagioso, afeta o sistema respiratório, além de poder levar ao surgimento de úlceras na boca que, por sua vez, dificultam a ingestão de água e de alimentos, debilitando ainda mais o pet.
Afeta o trato respiratório, causando sintomas semelhantes ao de uma gripe, como tosse, espirro, secreção nasal e ocular, além de febre.
De origem bacteriana, afeta principalmente os olhos do bichano, podendo causar danos permanentes. Entre os sintomas de infecção estão a presença de secreção ocular purulenta ou mesmo dificuldade para abrir os olhos.
Também chamada de leucemia felina, afeta o sistema imunológico, facilitando quadros de infecção por outros agentes. A respeito da vacinação de gato polivalente, pode parecer evidente que a V5 seja sempre melhor que a vacina V3 ou a vacina V4.
No entanto, é importante ter em mente que, uma vez que um pet contraiu determinada doença, não é efetivo vaciná-lo contra ela. Assim, se seu amigo de quatro patas já foi diagnosticado com FeLV, é melhor optar pelas vacinas para gatos tripla ou quádrupla.
Sabendo quais vacinas o gato deve tomar, é comum surgir outra dúvida: sobre o período mais adequado de vacinação do seu melhor amigo. Afinal, todo gato pode tomar vacina? E todas as vacinas são indicadas?
Não existe uma idade limite para a vacinação de gato. Ou seja, se você resgatou um gato adulto e não sabe se ele já foi vacinado, é importante levá-lo para uma consulta no médico veterinário a fim de dar início ao protocolo de vacinação.
A recomendação geral é que as primeiras vacinas para gatos filhotes sejam aplicadas desde cedo, a partir dos 45 dias de vida. Entretanto, é fundamental que o pet passe por um check-up veterinário antes da vacinação.
“Algumas doenças agudas ou crônicas, alterações hormonais e procedimentos cirúrgicos recentes também podem fazer com que o tutor precise aguardar um pouco antes de poder vacinar seu pet”, alerta a Dra. Kelli Nicida sobre a primeira vacina do gato.
A seguir, confira a sugestão de calendário para filhotes de gato saudáveis:
A respeito dos reforços anuais, eles são imprescindíveis para manter a proteção do pet, haja vista que a produção de anticorpos induzida pela vacina vai decaindo com o tempo, sendo necessário restabelecer a produção no prazo estipulado.
Agora que você sabe tudo o que precisava sobre a vacinação de gato, que tal conferir nossas outras publicações? Assim, você poderá encontrar dicas valiosas para ser um tutor ainda mais atento ao seu bichinho!
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