A vacinação de cachorro é uma medida preventiva para manter muitas doenças longe do seu melhor amigo. Apresentar algum problema de saúde ao longo da vida é praticamente inevitável. Afinal, assim como nós, os cães estão sujeitos a problemas de origem genética, ao envelhecimento, bem como a uma série de acidentes.
Iniciado logo nas primeiras semanas de vida, o protocolo de vacina para cachorro pode variar de acordo com o estado de saúde e do estilo de vida de cada paciente. A seguir, saiba mais sobre esse cuidado para proteger seu amigo de quatro patas.
Diversos cientistas e pesquisadores da área de prevenção de doenças destacam que as vacinas podem viver um paradoxo. Justamente por serem eficazes, elas tendem a nos fazer esquecer da gravidade de doenças contra as quais elas protegem.
Nesse sentido, ainda que haja uma grande conscientização acerca da vacinação de cachorro e demais pets domiciliados, muita gente desconhece os problemas de saúde prevenidos com a vacina polivalente, por exemplo.
Esse desconhecimento, por sua vez, pode contribuir para que fiquemos descuidados, atrasando a data de reforço, tornando a carteira de vacina do cachorro desatualizada ou mesmo deixando o cuidado para lá. Pensando nisso, listamos abaixo algumas das principais vacinas.
Também conhecida como V7, V8, V10, V11 e V12, estimula a produção de anticorpos contra uma série de doenças de origem viral ou bacteriana, conforme abaixo:
Infecção viral que afeta o sistema nervoso central, afeta primeiro o sistema digestivo, provocando diarreias. Em estágios mais avançados, pode levar a sintomas como convulsões, paralisia e perda de coordenação motora.
Causado por um vírus resistente, que pode sobreviver por meses no ambiente, é mais perigosa para filhotes, podendo causar quadros graves de diarreia e vômitos que podem levar à desidratação.
Outra doença viral grave que afeta o trato intestinal, provoca gastroenterite severa, com sintomas semelhantes aos da parvovirose.
Causada por adenovírus, a doença provoca sintomas variados, que podem ir desde problemas gastrointestinais, como vômito e diarreia, até os de ordem neurológica, como convulsões e cegueira.
Também causada por um tipo de adenovírus, está associada a problemas respiratórios graves, como tosse intensa e dificuldade de respiração.
É uma das causas da famosa tosse dos canis. Em casos mais graves, pode evoluir para uma pneumonia.
Única doença do grupo causada por bactéria, provoca vômitos, diarreia e perda de peso, sendo que, em casos mais graves, pode evoluir também para insuficiência renal aguda e gastroenterite hemorrágica.
Sem dúvidas, é a vacina mais famosa quando o assunto são cachorros. Protege contra a hidrofobia canina, popularmente conhecida como raiva. Com uma taxa de letalidade de aproximadamente 100%, a doença afeta o sistema nervoso, provocando, entre outros sintomas:
A famosa salivação, sintoma mais característico da raiva, é consequência da dificuldade de deglutição da saliva devido à falta de coordenação e à paralisia.
Auxilia na prevenção da giardíase, impedindo ou amenizando os sintomas da infecção causada por protozoários. Potencialmente grave, afeta o trato intestinal, provocando vômitos e diarreias intensas que podem levar à desidratação.
Protege contra a gripe canina que, apesar de geralmente não ser grave, provoca sintomas incômodos, tais como coriza, febre, tosse e apatia.
A vacinação de cachorro é um tema que pode causar confusão sobre a frequência em que seu pet deve receber as doses. As vacinas antirrábica e múltipla (ou polivalente) são obrigatórias para todos os cachorros.
No caso da polivalente, a diferença entre V7, V8, V10, V11 e V12 está nos sorotipos de bactéria leptospira presentes na vacina. Ou seja, uma vacina V12 é mais completa do que uma V7, o que não significa que esta não possa ser recomendada.
Nesse caso, a escolha da melhor opção vai depender de uma avaliação do local de incidência dos agentes. Assim, também, a opção pelas vacinas que protegem contra a giárdia e a gripe canina depende do estilo de vida de cada paciente, sendo altamente recomendadas para pets que frequentam locais com outros animais.
Em caso de dúvidas, como a partir de quantos meses pode vacinar o cachorro e quais as que precisam de doses de reforço, consulte um médico-veterinário.
Conforme explica a Dra. Kelli Nicida, médica-veterinária e coordenadora de clínicas da rede Seres, “o momento da definição do protocolo de vacinação de cachorro deve ser um momento de interação entre o tutor e o veterinário para que se possa conhecer a família, orientando-a da maneira mais adequada às suas necessidades”.
Nesse sentido, embora existam algumas orientações gerais, cabe ao especialista avaliar qual é de fato o melhor momento para aplicar as vacinas de maneira segura. Isso porque, de acordo com a Dra. Kelli, tratamentos que alteram a proteção do pet, como tratamentos imunossupressores e quimioterapia, podem contraindicar a vacinação de cachorro em alguns casos.
“Algumas doenças agudas ou crônicas, alterações hormonais e procedimentos cirúrgicos recentes também podem fazer com que o tutor precise aguardar um pouco antes de poder vacinar o pet”, alerta a veterinária. Sendo assim, consulte o veterinário do seu amigo para saber qual a primeira vacina do filhote de cachorro.
Dito isso, confira abaixo a tabela de vacina de cachorro, recomendado para cães saudáveis:
Agora que você aprendeu sobre a vacinação de cachorro, que tal conferir nossos outros conteúdos? Com as publicações do Blog Adote Petz, você terá dicas valiosas para ser um tutor ainda melhor, além de garantir a saúde e bem-estar do seu melhor amigo!
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