Assim como as ONGs e protetores independentes parceiros do projeto Adote Petz, diversos outros agentes se esforçam para reduzir o número de animais na rua, seja resgatando-os ou conscientizando as pessoas a respeito da tutoria responsável e do controle populacional. Ainda assim, muitos de nós nos deparamos diariamente com diversos gatos abandonados nas ruas dos grandes centros urbanos.
Para aqueles que pensam em resgatar esses pets em situação de rua, separamos algumas dicas de como se aproximar e cuidar deles.
Por mais que hoje em dia a prática seja recriminada por especialistas, ainda é muito comum que tutores permitam que os gatos tenham acesso à rua. Por isso mesmo, ao ver um bichano sozinho na rua, é preciso ter em mente que ele pode não ter sido abandonado, mas estar apenas explorando o território antes de voltar ao lar.
Entre os sinais de que um gatinho não foi abandonado estão o uso de coleira (com ou sem identificador), aspecto de limpeza e aparência saudável, sem indícios de dor ou de lesões na pele, por exemplo.
Lembrando que nada disso é regra. Afinal, da mesma maneira que um gato domiciliado pode ter problemas de saúde, gatos abandonados também podem ter uma aparência limpa e saudável, até porque os bichanos se encarregam da própria limpeza.
Nesse sentido, uma maneira de tentar identificar com mais segurança se o pet está realmente em situação de rua é questionar na vizinhança, como em pequenos comércios de rua. Em tempo, vale destacar que, por mais que o gatinho aparente ter um lar, ao vê-lo em situação de risco é sempre interessante tentar fazer o resgate.
Uma vez que você suspeite que o bichano esteja abandonado — ou que você queira resgatá-lo para tirá-lo de uma situação de risco —, é preciso pensar numa estratégia de aproximação.
Isso porque, especialmente em se tratando de pets que passaram por maus tratos ou que estão com algum tipo de desconforto físico, é possível que eles sejam mais ariscos e propensos à agressividade.
Sem dúvidas, uma das melhores maneiras de atrair o pet para perto de você é com a ajuda de uma caixa de transportes. Para isso, coloque alguns petiscos altamente palatáveis dentro dela e aguarde até que o bichano adentre antes de fechar a abertura.
Além de segura para o gato, a estratégia ajuda a evitar o contato direto com o pet. Lembre-se de que ele pode transmitir doenças. Agora você já está ciente de mais uma dica de como cuidar de um gato de rua.
É importante que o gato ou gata abandonada passe por um check-up veterinário antes mesmo de ser levado para a sua casa. Afinal, é comum que os gatos de rua sejam acometidos por uma série de doenças. Algumas delas, além de serem transmissíveis para outros gatos, podem ser transmitidas também para seres humanos, como a esporotricose.
Feita uma avaliação, o médico-veterinário poderá recomendar o isolamento temporário do bichano até a obtenção do resultado de alguns exames, como os de FIV, a “AIDS felina”, e de FeLV, a “leucemia felina”.
Além disso, ele também poderá passar orientações específicas, como, por exemplo, o que dar para gato filhote abandonado, de acordo com o estado de saúde geral de cada paciente. Caso não seja possível a ida imediata ao médico veterinário, manter o animal em isolamento dos demais.
Por serem uma espécie altamente territorialista, os gatos abandonados tendem a estranhar bastante a mudança de ambiente. Portanto, não fique chateado se o pet resgatado não lhe parecer confortável na sua casa a princípio.
Para que a adaptação ocorra de maneira tranquila, é preciso adaptar o ambiente às necessidades do bichano, o que passa por preparar um cantinho da casa especialmente para ele.
Antes de mais nada, é imprescindível que o cômodo tenha janelas com rede de proteção ou que fiquem rigorosamente fechadas até a colocação do aparato. Feito isso, coloque no espaço todos os recursos de que o pet necessita, tais como caixa sanitária, comedouro, bebedouro, tocas, arranhadores e muitos brinquedos. Estes são essenciais para que o pet deixe nele seus odores, passando a se sentir mais à vontade.
Vale destacar que os recursos devem ser dispostos sempre de maneira setorizada, haja vista que, por instinto, os gatos não comem ou bebem água no mesmo local onde eliminam e assim por diante.
Com a casa toda protegida por redes de proteção, progressivamente o gato poderá ter acesso ao restante do ambiente. Aqui no blog já compartilhamos algumas dicas sobre a melhor maneira de fazer essa transição. Agora você já está ciente de como cuidar de gato filhote abandonado e dos adultos e idosos.
Digamos que você tenha resgatado um gato não para ficar com ele, mas apenas para tirá-lo de uma situação perigosa, como diante do risco de atropelamento numa via movimentada. Pensando nisso, onde levar o gato abandonado?
Os passos para resgatar o bichano serão os mesmos que listamos nesta matéria. A diferença é que, nesse caso, será preciso encontrar um novo lar para o pet. Afinal, uma vez feito o resgate, você se torna legalmente responsável por ele.
Infelizmente, a maior parte das ONGs e dos protetores independentes encontram-se superlotados e incapazes de receber novos animais. A boa notícia é que, com a ajuda da internet e em especial das redes sociais, ficou mais fácil fazer a divulgação e de encontrar interessados em cuidar do pet.
Agora que você já está ciente das dicas de como resgatar e cuidar de gatos abandonados, não deixe de conferir nossos outros conteúdos exclusivos. Aproveite e veja tudo sobre o que você precisa saber sobre adoções de animais!
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